Patylândia

Durante um tempo pensei em acrescentar imagens em uma versão para as plataformas de autopublicação. Depois cheguei a conclusão que era inviável.

Um construtor de Utah resolveu fazer a réplica perfeita da casa do desenho da Disney Up
Um construtor de Utah resolveu fazer a réplica perfeita da casa do desenho da Disney Up

A ideia de acrescentar imagens, veio de um volume ilustrado de A volta ao mundo em 80 dias de Julio Verne da editora Melhoramentos. Como o texto é bastante amplo falando de assuntos dos mais variados, acho que as imagens de mapas, fotos e ilustrações apenas acrescentariam ao leitor. Principalmente imagens arquitetônicas, de design, relacionadas à ciência e mapas. Penso na riqueza e facilidade com a qual nos deparamos na internet e principalmente dos erros que possam vir de uma pesquisa superficial. Para variar sou humana e sujeita a erros. De qualquer forma se um artista tem a propriedade de sua obra, é fato que ela deva ser apresentado ao publico, nome, endereço, tipo sanguíneo…

A casa de 2.800 metros quadrados tem quatro quartos, 3,5 banheiros e duas salas de família e tem sido meticulosamente recriado para ser exato réplica do filme, desde as cores até a caixa de correio para a pintura de
A casa de 2.800 metros quadrados tem quatro quartos, 3,5 banheiros e duas salas de família e tem sido meticulosamente recriado para ser exato réplica do filme, desde as cores até a caixa de correio para a pintura de “Paradise Falls” em cima da lareira. Ele também tem um porão, que, infelizmente, irá mantê-lo de voar, e aparelhos personalizados.

Tudo que está relacionado ao livro, consequentemente o site, é uma singela homenagem frente a trabalho de artistas do quilate de uma Carmen Miranda, Dorival Caymmi, Synval Silva, Black Sabbath, Leonardo da Vinci e tantos outros que são mencionados no livro Passa lá em casa. As imagens tornaram-se de suma importância, apesar de que desde o inicio já imaginava “decorando” o livro. Em uma riqueza cultura esquecida de um povo sem memória. Para isso o acordo entre minha irmã e eu e que ela faria as ilustrações a respeito das personagens e situações.

Estamos no aguardo.

Enquanto a K. Lúthien pensa, a gente vê e se diverte por aqui.

Ficamos com as outras imagens escolhidas acima de tudo por uma homenagem e a soma de conhecimento. Em hipótese alguma para denegrir ou ofender os artistas no livro representados.

Por que Morar mais por mais?

Durante o processo de construção, os trabalhadores muitas vezes tinham de se referir ao filme para se certificar de que tinha todo o direito pequeno pormenor. Bangerter disse ele carrega o filme com seu laptop, e teve que se referem a ele mais de 100 vezes durante a construção
Durante o processo de construção, os trabalhadores muitas vezes tinham de se referir ao filme para se certificar de que tinha todo o direito pequeno pormenor. Bangerter disse ele carrega o filme com seu laptop, e teve que se referem a ele mais de 100 vezes durante a construção

É clara a referencia na exposição de design e/ou decoração, a gente está no Brasil, que acontece em algumas capitais “Morar mais por menos”. Quando trabalhei com Neza César, o escritório recebeu a sala de estar como ambiente a ser trabalhado. A proposta como já diz o nome é qualidade em morar com baixo custo.

Bom como disse estamos no Brasil, onde um abismo separa de forma nítida um Sig Bergamin, o mais talentoso design do país, de uma loja Marabraz. Pois é, Marabraz preço melhor ninguém faz, e moveis piores também ninguém faz. Acabo de descobrir que Marabraz é com z.

A tal feira se propõem em trazer uma luz no fim do túnel onde pode, quem sabe, ser possível um entrosamento entre a classe média e a alta burguesia no que se refere em composição. Não sei, e digo isso direto da periferia da zona leste de São Paulo, se ela atinge seu objetivo. Como o assunto do livro é referente a elite e seu consumo exacerbado, não há muito diálogos entre essa ilha de milionários e o resto do mundo. Porém existe um ponto em comum entre os milionários do mundo que os transformam em pessoas bem pobres culturalmente falado-se, o neoclássico.  A praga do neoclássico. Aquele estilo do qual os professores se empenha arduamente para seus pupilos esquecerem. Daí a gente vai para o mercado de trabalho e a única coisa que pedem a você é o neoclássico. Ok, vamos de neoclássico.

Eu estou esperando que alguém com imaginação vai ver o potencial nesta casa. É uma casa muito especial para uma família especial
Eu estou esperando alguém com imaginação e assim perceber o potencial nessa casa. Ela é muito especial para uma família especial”, disse Bangerte

Mas vamos pela visão da arquiteta Jordâna.

Como ela vê o neoclássico?

Ela não vê. Manda construir um cenário, e se diverte muito com seu cliente que é um Augusto.

Vamos ver essas imagens no blog.

No entanto, tendo uma casa de desenho animado e torná-lo em tamanho natural, foi um desafio para construir. A equipe encontrou dificuldades imitando a inclinação do telhado, escadas, janelas, e alguns dos pequenos detalhes da casa
A construção de uma casa baseado no desenho e transforma-la em tamanho natural, foi um desafio para construir. A equipe encontrou dificuldades na inclinação do telhado, escadas, janelas, e alguns dos pequenos detalhes da casa
Em destaque projeto lúdico do arquiteto Shusako Arakawa. Ainda falaremos dele em posts vindouros

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