Durante um tempo pensei em acrescentar imagens em uma versão para as plataformas de autopublicação. Depois cheguei a conclusão que era inviável.
A ideia de acrescentar imagens, veio de um volume ilustrado de A volta ao mundo em 80 dias de Julio Verne da editora Melhoramentos. Como o texto é bastante amplo falando de assuntos dos mais variados, acho que as imagens de mapas, fotos e ilustrações apenas acrescentariam ao leitor. Principalmente imagens arquitetônicas, de design, relacionadas à ciência e mapas. Penso na riqueza e facilidade com a qual nos deparamos na internet e principalmente dos erros que possam vir de uma pesquisa superficial. Para variar sou humana e sujeita a erros. De qualquer forma se um artista tem a propriedade de sua obra, é fato que ela deva ser apresentado ao publico, nome, endereço, tipo sanguíneo…
Tudo que está relacionado ao livro, consequentemente o site, é uma singela homenagem frente a trabalho de artistas do quilate de uma Carmen Miranda, Dorival Caymmi, Synval Silva, Black Sabbath, Leonardo da Vinci e tantos outros que são mencionados no livro Passa lá em casa. As imagens tornaram-se de suma importância, apesar de que desde o inicio já imaginava “decorando” o livro. Em uma riqueza cultura esquecida de um povo sem memória. Para isso o acordo entre minha irmã e eu e que ela faria as ilustrações a respeito das personagens e situações.
Estamos no aguardo.
Enquanto a K. Lúthien pensa, a gente vê e se diverte por aqui.
Ficamos com as outras imagens escolhidas acima de tudo por uma homenagem e a soma de conhecimento. Em hipótese alguma para denegrir ou ofender os artistas no livro representados.
Por que Morar mais por mais?
É clara a referencia na exposição de design e/ou decoração, a gente está no Brasil, que acontece em algumas capitais “Morar mais por menos”. Quando trabalhei com Neza César, o escritório recebeu a sala de estar como ambiente a ser trabalhado. A proposta como já diz o nome é qualidade em morar com baixo custo.
Bom como disse estamos no Brasil, onde um abismo separa de forma nítida um Sig Bergamin, o mais talentoso design do país, de uma loja Marabraz. Pois é, Marabraz preço melhor ninguém faz, e moveis piores também ninguém faz. Acabo de descobrir que Marabraz é com z.
A tal feira se propõem em trazer uma luz no fim do túnel onde pode, quem sabe, ser possível um entrosamento entre a classe média e a alta burguesia no que se refere em composição. Não sei, e digo isso direto da periferia da zona leste de São Paulo, se ela atinge seu objetivo. Como o assunto do livro é referente a elite e seu consumo exacerbado, não há muito diálogos entre essa ilha de milionários e o resto do mundo. Porém existe um ponto em comum entre os milionários do mundo que os transformam em pessoas bem pobres culturalmente falado-se, o neoclássico. A praga do neoclássico. Aquele estilo do qual os professores se empenha arduamente para seus pupilos esquecerem. Daí a gente vai para o mercado de trabalho e a única coisa que pedem a você é o neoclássico. Ok, vamos de neoclássico.
Mas vamos pela visão da arquiteta Jordâna.
Como ela vê o neoclássico?
Ela não vê. Manda construir um cenário, e se diverte muito com seu cliente que é um Augusto.
Vamos ver essas imagens no blog.