Ex Libris

Carmen Miranda

Uma História do Mundo.

Vulcões entraram em erupção.

Oceanos ferveram.

O universo estava uma confusão.

Então veio o cachorro[1]


[1] Snoopy – Charles Schulz;

Em Novembro de 1936 sai nos EUA as tirinhas de Mickey e os 7 Fantasmas com desenho de Floyd Gottfredson e roteiro de Ted Osborne. No ano seguinte é lançado o curta-metragem Lonesome Ghosts. Walt Disney

O link é fantasmassolitarios, e aqui o filme que inspirou o nome:

Corrida maluca
Todo ano, em West Sussex, na Inglaterra, acontece o Goodwood Festival Of Speed, no qual os personagens da Corrida Maluca ganham vida. Willian Hanna e Joseph Barbera
Eu me interessei pela arte musical pelos 13 anos – eu via todas aquelas garotas – eu tinha um cérebro de 13 anos, agora eu tenho um cérebro de 15 anos!
Lemmy Kilmister

O livro Passa lá em casa veio a existir depois de ler até a página 40 um livro vampiresco. Estava no trem e era noitinha. Enfim, um lugar perfeito para se ausentar e transferir o medo para o sobrenatural. E não o medo do dia a dia. Então até a página 40 confirmou o que desconfiava.

Tenho tendência ao modelo clássico de vampiros. Nem me refiro a Bela Lugosi, Christopher Lee, menos ainda a Max Schreck. Refiro-me a três textos de horror do final do século XIX:

Drácula de Bram Stoker;

A morte amorosa de Théophile Gautier;

Carmilla de Joseph Sheridan Le Fanu.

Em minha mente, o vampiro clássico estava formado. Lembrando que Carmilla (1872) e A morte amorosa (1836) vieram antes de Drácula (1897).

Dois vampiros femininos antes de Drácula? Por que esquecidas, sendo A morte amorosa um dos textos “o mais famoso e o mais perfeito (talvez até perfeito demais, como frequentemente ocorre em Gautier)”, segundo Ítalo Calvino? Carmilla é uma das principais influencias de Bram Stoker para caracterizar definitivamente, ou quase, a imagem do vampiro. Porém, caiu no esquecimento logo que Drácula “criou vida” e se tornou um sucesso.

Outra questão.

Muito se fala sobre a influência de Vlad III sobre a obra do irlandês esquecendo que tão importante quanto esse príncipe da Valáquia, conhecido como o empalador, foi Erzsébet Báthory, conhecida como a Condessa de sangue. Ela torturou e matou de forma cruel mais de 650 mulheres na Transilvânia no século XVI. Dois genocidas conhecidos dos apreciadores do romantismo, cultura gótica, Idade Média…

Filme inspirado em Carmilla, e tem ainda João Gordo na versão dublada
Filme inspirado em Carmilla, e tem ainda João Gordo na versão dublada

Italo Calvino, importante filólogo italiano, em analisa ao texto de Théophile Gautier fala de sua perfeição estrutural, pudera, não a toa reconhecido como um dos primeiros parnasianos. O texto de Sheridan Le Fanu não fica atrás, onde sua obra, alem de ter uma vampira como personagem principal, há uma forte conotação lésbica no texto. Pior cego é aquele que não quer enxergar. Mesmo com defeitos na narrativa, Drácula é quem alcança e recebe estrelato definitivo levando Carmilla e Clarimonde ao ostracismo.

Finalmente a picareta de Sérapion bateu no caixão, cujas pranchas ressoaram comum ruído surdo e sonoro, com aquele barulho terrível que e mite o nada quando tocado; ele virou a tampa, e entrevi Clarimonde pálida como o mármore, as mãos postas; seu sudário branco formava uma só prega da cabeça aos pés. Uma gotinha vermelha brilhava como uma rosa no canto de sua boca descorada. Diante do que viu, Sérapion ficou furioso:
Finalmente a picareta de Sérapion bateu no caixão, cujas pranchas ressoaram comum ruído surdo e sonoro, com aquele barulho terrível que e mite o nada quando tocado; ele virou a tampa, e entrevi Clarimonde pálida como o mármore, as mãos postas; seu sudário branco formava uma só prega da cabeça aos pés. Uma gotinha vermelha brilhava como uma rosa no canto de sua boca descorada. Diante do que viu, Sérapion ficou furioso: “Ah!, estás aí, demônio, cortesã, impudica, bebedora de sangue e ouro!, e aspergiu de água benta o corpo e o caixão sobre o qual traçou com o próprio aspersório a forma de um crucifixo. Mal a pobre Clarimonde foi tocada pelo santo orvalho, seu belo corpo ruiu em pó; não foi mais que uma mistura horrivelmente disforme de cinzas e ossos semicarbonizados. “Aí está a sua amante, senhor Romuald”, disse o padre, inexorável ao me mostrar aqueles tristes despojos; “ainda estará tentado a passear no Lido e na Fusine com sua beldade?” Baixei a cabeça; uma grande ruína acabava de se formar dentro de mim.
A Morte amorosaThéophile Gautier
Litografia: Laurens 1904

Sobre essa analise da literatura fantástica, transcrevo partes do texto de Sofia Geboorte:

“A evolução no comportamento da sociedade e consequentemente na visão masculina sobre a mulher, mudou ao mesmo tempo em que a literatura fantástica adaptava suas vampiras. Para compreender melhor essa evolução do mito podemos citar Todorov:

A evolução segue aqui um ritmo muito diferente: toda obra modifica o conjunto das possibilidades; cada novo exemplo modifica à espécie. Poderia dizer-se que estamos frente a uma língua na qual tudo o que é enunciado torna-se àgramatical no momento de sua enunciação.  (TODOROV, 1981, p.6)”

“Esses novos exemplos que modificam a espécie, são exatamente os mesmos que influenciam a sociedade e a literatura, em especial a fantástica. No caso do vampiro temos o mito literário que acompanhou as novas ideias filosóficas, como os vampiros de Anne Rice que se ligaram em partes ao existencialismo de Sartre, e às novas teorias da psicanálise de Freud.

Devemos ressaltar neste ponto que assim como a literatura de um modo geral representa a sociedade, a literatura fantástica, sempre será uma expressão máxima da metafísica humana, pois através dela podemos identificar as metáforas da sociedade”.

Texto na integra aqui.

Poster do filme Nsferatu de 1922. Baseado na obra de Bram Stoker, quando o filme foi lançado a viuva do escritor entrou na justiça para destruir a obra. Friedrich Wilhelm Murnau conseguiu salvar uma cópia mandando por um amigo para os EUA
Poster do filme Nosferatu de 1922.
Baseado na obra de Bram Stoker, quando o filme foi lançado a viúva do escritor entrou na justiça para destruir a obra. Friedrich Wilhelm Murnau conseguiu salvar uma cópia mandando por um amigo para os EUA

Temos assim uma substituição do feminino para o masculino na literatura fantástica em especial a de vampiros. Adaptada a uma sociedade patriarcal.

Em A morte amorosa, vemos uma vampira seduzir o padre no dia de sua ordenação. Já em Carmilla sugere uma atração sexual de caráter lésbico, e para muitos críticos o melhor do século XIX.

Pois na composição das personagens femininas busquei algo entre Carmilla e a cortesã Clarimonde, por favor não me levem a mal, jamais me comparando a tais mestres. Sem pensar na imagem da vampira folheava um livro sobre Leonardo da Vinci me deparei com a pintura da amante de Ludovico Sforza, Lucrezia Crivelli, conhecida como La Belle Ferroniere. Ferroniere por conta do acessório usado na cabeça da modelo.

Muito se especulo sobre a identidade da retratada, pensou até mesmo ser Beatrice d’Este mulher de Ludovico ou Isabel de Aragão. Porém tudo leva a crer que seja Lucrezia Crivelli, pois é sabido que Da Vinci a pintou. Com esse rosto e a expressão… Ah! A expressão. Aí está minha vampira. Sobre a história de Beatrice d’Este uma resumida rápida. Apesar de muito se falar de sua irmã Isabela d’Este, Beatrice foi celebrada como uma das mais belas e cultas princesas do renascimento. Morreu aos 21 anos, desgostosa de um marido infiel que engravidou a amante ao mesmo tempo de tê-la engravidado. Morreu horas depois de dar a luz. Claro que a história que conto é pura ficção onde em apenas alguns momentos me aproximo do cenário do ducado de Milão. Afinal é uma história de vampiros, e vampiros não existem.

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Na verdade existem no mundo inteiro, no leste europeu onde é o primeiro lugar que nossa imaginação corre para visualizar vampiros imortalizado por escritores irlandeses, Bram Stoker e Sheridan. Lá temos Upiercza, Ustrel, Vorkolaka, Nelapsi, Kukudhi ou Lugat, Mahr… Grécia: Vrykolaskas, Callicantzaros, Lâmia… Africa: Adze, Asasabonsam, Obayifo… Nas Américas: Cihuatetico, El Cuero, Tlahuelpuchi… Nos países árabes: Algul, Ghouls… Na Índia: Baital, Bhutas, Bramahparush, Churel, Rakshasas… No Oriente asiático: Mauri, Penanggalan, Pontianak, Aswang, Chiang-shih. No Brasil conhecido no nordeste como Encourado saiba mais aqui

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Mas falar de Leonardo Da Vinci é chover no molhado. Na verdade meu problema não vem de Leonardo e sim leva a ele numa regressão.

Tudo começa com Augusto comprando um apartamento, até então sem novidades, mesmo quando dito cujo é construído sobre um shopping com segurança de presídio. O problema é que foi vendido como neoclássico. Daí você pensa, muitos o são. Ele contrata uma arquiteta um tanto rebelde que decide decora-lo ao pé da letra. Não bastando, a vizinha de Augusto vem diretamente do renascimento. Pior, é vampira.

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No casa de Zípora, ela é uma Ghul-I-Beaban, uma vampira canibal de cemitério. É minha vampira oriental. Augusto também acaba conhecendo a dita cuja. Conhece também uma sereia, etc…

Em 2007 li uma matéria sobre edifícios de luxo construído sobre o shopping. Escrevi 5 linhas para um futuro livro que seria uma observação negativa sobre o problema. Depois guardei. Nesse mesmo ano fiz um exercício de projeto onde criei uma família pouco convencional com drags queens, uma ex-cantora de rádio, uma dançarina do ventre, um irmão sociólogo aposentado e cadeirante. Tudo isso sem esquecer Carmen Miranda.

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O fato é, eu tinha uma imagem de vampiros que minha irmã achou por bem repensar. Que tudo poderia ser uma “licença poética”. Ela me deu uma “licença poética” que não consegui passar da página 40. Quando cheguei em casa, pelo trem da CPTM, disse que não queria saber daquela “licença poética”. Ela me encarou e perguntou:

Você faz melhor?

Não acho que o tema vampiro está na moda, acredito que ele nunca saiu de moda.

Busquei as cinco linhas sobre o tal condomínio e o projeto de arquitetura da faculdade com minhas drag queens. Isso foi em Outubro de 2009…

ROTEIRO DO BLOG

The Nightmare Before Christmas - Disney
The Nightmare Before Christmas

PÁGINAS

Ao lado de home temos as páginas do blog totalizando 11. Delas estão ligadas outras tantas paginas. Elas referem-se diretamente ao livro Passa lá em casa.

Augusto na Casa de Vênus: é em alusão a suíte que Jordâna vai decorar para uma das tias de Augusto, tendo em mente uma casa na Pompeia. A página trata-se das mulheres que serviram de inspiração para as personagens do livro. São nove musas mais Safo, nove artistas mais Cássia Eller. Lucrezia Crivelli, Beatrice d’Este, Carmen Miranda, Maysa, Anna Nicole Smith, Savannah, Greta Garbo, Marilyn Monroe e Barbara Hutton. Nesse caso, Lucrezia Crivelli e Beatrice d’Este aparecem na página Luz Halógena. Então temos 8 mulheres.

Dois irmãos, uma lenda: Penso que esses dois personagens, dos quais não nomeio, é um “presente” para o leitor. Aquela busca na qual nunca saberemos as respostas com exatidão;

Capas e resumos: como o nome diz, refere-se a primeiro momento sobre a publicação em plataformas de autopublicação, e o que virá depois em uma editora;

Fantasmas solitários: Eis um ponto importante que é o próprio endereço do site. De onde veio a inspiração para construção da personalidade de Augusto, personagem do livro Passa lá em casa;

Gatos, por companhia: Principalmente aqueles que fazem companhia para Augusto. A questão mítica que tais animais carrega, além do tratamento oposto ao do oriente dado a esses animais singulares no ocidente. Se você gosta desses bichos, vem pra e se aconchega;

Luz Halógena: Para Abigail, uma das personagens, poucas pessoas merecem estar sob a mira de refletores. Leonardo da Vinci mereceria? Pequena biografia sobre ele e as musas que imortalizou;

O Clássico: Como o nome diz, o clássico Greco-romano que é a base do mundo ocidental, mas acima de tudo, qual a função dele no mundo contemporâneo;

Passa lá em casa aos poucos: Escolhi alguns trechos do livro para o visitante;

Patylândia – Morar mais por muito mais: Morar mais por menos é o nome de uma “feira” onde arquitetos e decoradores fazem luxo com mixaria. Vou discorrer sobre a inspiração para criar algumas das casas das personagens do livro;

Saudações em três partes: A história de introdução dos três volumes da obra;

Vampiras: Yvian não é Carmilla: Detalhes sobre as personagens fantásticas do livro, vampiras, sereias, deusas, fadas;

Mais mistérios
A Máquina de Mistérios

CATEGORIAS, QUE EU CHAMO DE ÚNICA PAISAGEM

Ailuros: Palavra grega para gato, há 3 deles na obra, Miautralha, Nervoso e Cotonete, os principais;

Cunnilingues: LGBT – A palavra Cunnilingues refere-se prática de sexo oral que consiste na estimulação da genitália feminina com a língua e boca, principalmente o clitóris e a entrada da vagina. Em Portugal, esta prática é vulgarmente conhecida como minete;

Espaço Carmen Miranda: Música – Augusto, personagem principal do livro Passa lá em casa, tem em Carmen Miranda sua maior diva;

— Augusto de sapato novo: MPB – Vários cantores e compositores brasileiros, principalmente da primeira metade do século XX, são mencionados no livro Passa lá em casa. Augusto de sapato novo é em referencia ao chorinho “André de sapato novo”, de André Victor Corrêa (1888-1948);

— Sabra Cadabra: Heavy Metal – A música Sabra Cadabra do Black Sabbath é subtítulo de um trecho da história;
— Subculture: Rock – Há trechos da música Subculture do New Order no livro Passa lá em casa. Quando Lucrezia conhece Blushing Tusha numa festa na casa de Baby Love;

Ex Libris: Ex libris é uma expressão latina que significa, literalmente, “dos livros”. É empregada para determinar a propriedade de um livro. Portanto, ex libris é um complemento circunstancial de origem (ex + caso ablativo) que indica que tal livro é “propriedade de” ou “da biblioteca de”;

Fêmur de Nefilim: Bio e ciências naturais e especulativas – Uma das personagens acha um fêmur de nefilim em uma praia em Santa Monica, Califórnia;

Fogus Factus ou Bolha de Segurança: Fogo-fátuo (do latim i̅gnis fatuus) está indiretamente relacionado com o Dilúvio um dos temas do livro Passa lá em casa. Conta a lenda que o Boitatá foi criado na época do cataclismo para devorar os cadáveres. Lembrando que esse fenômeno físico é a inflamação espontânea do gás metano, resultante da decomposição de seres vivos. Bolha de Segurança é o subtítulo de primeiro volume de Passa lá em casa. Nessa categoria falaremos do Brasil e Mundo sem pretensão;

Gardênia, a essência da Flor: Alguns trabalhos e opiniões da família Farias – Flor de Gardênia, é o nome da empresa de Augusto, personagem principal do livro Passa lá em casa. Além de ser nome de uma música interpretada por Bienvenido Granda;

— A Música Segundo Henrique: Henrique toca violão desde os 8 anos de idade em teatros e pequenos espaços em Suzano. Seu repertório vai de chorinho, passando pela música clássica e rock clássico

— Fernanda Machado de Farias: Trabalhos feitos pela mesma na área de design de interior e arquitetura;

— K. Lúthien Farias: Trabalhos desenvolvidos por K. Lúthien Farias nas Artes visuais e no universo dos quadrinhos;

— Malu Farias: Textos do cotidiano;

Memórias Póstumas de Cosma e Damiana: Textos remanescentes do livro “Passa lá em casa”, textos escritos após, outros textos… Cosma e Damiana são duas drag queens interpretadas por Ananias ator dublador e Adamastor, advogado, respectivamente. Quando os gêmeos aceitam a proposta de Augusto para interpretar Maria do Carmo e Carmen Miranda no teatro, acabam aposentando as personagens da noite paulista;

KiSuco: Coisas da infância – desenhos animados, H.Q, gibis, mangás, animes;

Lactofantasy: Mulheres peladas… Também as vestidas… O universo feminino… – Esse é o título do último filme de Levy narrado na estória. Filme em homenagem aos “puffy nipples” ou “mamilos inchados”, onde Faye Reagan é atriz principal;

Pilares da Criação: Arquitetura, arte, cor e cultura – Pilares da criação é um aglomerado de poeira e gás na Nebulosa de

Águia situado à aproximadamente 7,000 anos luz da terra. Fotos recentes, sugere que a supernova explodiu à cerca de 6.000 anos e devastou as três colunas. Considerando a distância de 7,000 anos luz da terra, dentro de 1,000 anos a explosão será visível aqui na terra. Há uma pequena referencia no livro Passa lá em casa;

— De quando os arquitetos desenhavam: Comentário a respeito de arquitetura;

Bem vindo!
Bem vindo!

— O menos é mais, CHATO! Artes Ornamentais e outras formas de expressão artísticas;
— Telefones pretos: Teoria da cor – Pois se eles (os telefones) fossem coloridos, talvez soubéssemos mais sobre Greta Garbo. Afinal um de seus melhores amigos, Sam Green costuma gravar as longas conversas com ela pelo telefone;

Sereias, Vanuccia não é Ariel: Audiovisual – Um trocadilho entre o filme da Disney “A pequena sereia”, e Vanuccia, a sereia do livro Passa lá em casa;

Tia Evanilde: Literatura – Lembro que quando tinha uns 9 ou 10 anos, minha tia Evanilde me deu vários textos sobre astronomia para fazer resumo e quem sabe criar gosto pela leitura, pois deu certo;

Vai ser pra mim: Autor convidado – Trecho da música Rosinha de Heber de Bóscoli e Mário Martins (com Ciro Monteiro, Orlando Silva e Sílvio Caldas, 1941). Quando Augusto vai comer tapioca com suas três tias, no livro Passa lá em casa, eles estão ouvindo essa música.

Veja tambén: Carmilla, uma história sobre amor e morte, Carmilla e Lord Ruthven: marcas do vampiresco

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